Artesãs paranaense faturam mais de 100 mil reais na maior feira de artesanato do Brasil 26/09/2025 - 09:37
No início de setembro, entre os dias 4 e 9, a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) levou a Fortaleza, no Ceará, uma delegação formada exclusivamente por mulheres artesãs para participar da 7ª edição do Festival Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce), realizado no Centro de Eventos do Ceará.
As artesãs paranaenses venderam mais de 70 mil reais durante o festival. Além desse valor, elas garantiram 35 mil reais em encomendas, alcançando um total superior a 100 mil reais em negócios, destacando a força do artesanato paranaense no cenário nacional.
A Semipi ofereceu todo o suporte logístico, incluindo o transporte das participantes e das peças, hospedagem, alimentação, além de orientações técnicas sobre a exposição, relacionamento com clientes e estratégias de venda. Todo o custeio da participação da delegação paranaense ficou sob a responsabilidade do Governo do Estado, garantindo que as artesãs representassem o Paraná sem custos próprios.
A secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, destaca a importância do artesanato para a economia do estado.
“O artesanato é uma atividade estratégica para o desenvolvimento econômico, principalmente por gerar renda com baixo custo de produção. Ele é essencial para mulheres, pessoas idosas e comunidades tradicionais. Ao estar presente em uma feira nacional, o setor ganha visibilidade, abre caminho para exportações, amplia o comércio em larga escala e fortalece cadeias produtivas locais”, explica a secretária.
Segundo a coordenadora Estadual de Fomento ao Artesanato, Pollyana Medeiros, a participação do Paraná em feiras nacionais de artesanato é estratégica, tanto para o fortalecimento da identidade cultural do estado quanto para o desenvolvimento econômico.
“Estar presente em feiras nacionais projeta a riqueza cultural do nosso estado para todo o Brasil, o contato direto com consumidores e lojistas amplia a rede de clientes, abre novas oportunidades de comercialização e ajuda a construir marca e reconhecimento. Os artesãos entram em contato com novas técnicas e tendências de outros estados, fortalecendo a inovação e a qualificação do setor”, ressalta Pollyana.
A artesã Ellen Piragine, que produz biojoias, acessórios desenvolvidos a partir de materiais orgânicos disponíveis na natureza, voltou da feira mais animada para seguir fazendo o que ama.
“O incentivo do governo fez toda a diferença. Descobri novos olhares de valorização ao artesanato e a nós artesãs, isso é essencial”, relata Ellen.