No início desta semana, a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, participou na capital mineira, Belo Horizonte, de um encontro de troca de experiências sobre política do cuidado. A visita técnica aconteceu entre segunda-feira (09) e terça-feira (10).

Na segunda-feira (09), Leandre esteve na Prefeitura de Belo Horizonte, com a equipe da Diretoria de Proteção Social Básica do SUAS-BH, para conhecer de perto o Programa Maior Cuidado. Já na terça-feira (10), a secretária esteve com Edgar Nunes de Moraes, coordenador do Núcleo de Geriatria da Universidade Federal de Minas Gerais. Edgar é consultor do Paraná para a implementação do Programa Paraná Amigo da Pessoa Idosa. 

“Muito interessante que o Programa Maior Cuidado tenha escala, ele pode ser replicado, então é um programa bastante considerável, por isso que a gente fez questão de vir aqui ao estado de Minas Gerais, no município de Belo Horizonte, para conhecer essa iniciativa”, avaliou a secretária. 

Leandre lembrou que, recentemente, o Governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, sancionou a Lei n.º 22.189/2024, que institui o Programa Paraná Amigo da Pessoa Idosa. O arcabouço legislativo, além do fortalecimento da rede de apoio à população com 60 anos ou mais, compreende os diversos equipamentos e instituições comprometidos na proteção, cuidado, atenção e garantia de direitos das pessoas idosas.

Entre os principais pontos do Programa está a concessão de duas modalidades de bolsas de apoio financeiro: uma para a população idosa e outra para cuidadores. Além de um cadastro estadual de cuidadores. Atualmente, estes projetos estão em fase de desenvolvimento na Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa.

O Cadastro Estadual de Cuidadores prevê  a coleta e sistematização de informações sobre os cuidadores familiares formais, informais e profissionais de idosos, em cooperação técnica com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 

Já as bolsas são destinadas tanto para cuidadores quanto para pessoas idosas que ainda gostariam de contribuir no mercado de trabalho. 

A Bolsa Cuidador Familiar é destinada aos cuidadores que se dedicam exclusivamente a esta função, reconhecendo sua atividade econômica, com investimento previsto de R$ 7 milhões ao ano. Já a Bolsa Agente do Saber é destinada para pessoas idosas ou em situação de vulnerabilidade econômica, visando fortalecer a autonomia e o desenvolvimento pessoal, físico e mental através da valorização de habilidades, estímulo à participação na comunidade e combate ao isolamento social.

“Temos que olhar pela ótica de cuidar daqueles que precisam, mas também valorizar aqueles que cuidam, e a iniciativa de Belo Horizonte traz muito fortemente esses dois componentes”, concluiu Leandre.